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Enviada em: 06/10/2018

No século passado, ocorreu o fenômeno conhecido como Revolução Verde, o qual é caracterizado por ter aumentado a produção global de comida de forma significativa. Entretanto, a desigualdade social impossibilita que a camada mais pobre da população humana tenha acesso a uma alimentação que supra as necessidades básicas de energia. Desse modo, medidas acertadas precisam ser estabelecidas para que as pessoas mais pobres deixem de passar fome.   Em primeira análise, em um estudo publicado por professores da universidade de Harvard, foi constatado que a humanidade desperdiça mais de 25% dos alimentos que são produzidos. Essa perda  de alimentos ocorre principalmente na fase de transporte e na ultrapassagem da validade desses alimentos. Além disso, a mesma pesquisa concluiu que para alimentar todas as pessoas famintas do planeta seria preciso aumentar a produção de alimentos em apenas 1%. Portanto, a humanidade já produz mais que o suficiente para alimentar toda a população de humanos.   Outrossim, a desigualdade social que existe na sociedade humana, impede que mesmo sendo a produção de alimentos maior do que o necessário para suprir a fome de todos os humanos, esses suprimentos não chegam a todos. Em pesquisa publicada pela revista Nature, é denunciado que regiões da África, Oriente Médio e Ásia, são os territórios em que estão a maior parte da população que passa fome. Em distinção, nos países ricos, as pessoas consomem mais do que realmente precisam, como prova, estima-se que se toda a população mundial consumisse como os moradores dos Estados Unidos, precisaríamos de recursos equivalentes a 3 planetas Terras para sustentar tal padrão de vida. Conclui-se, que há uma correlação entre um país com economia fraca e sua população residente estar em estado de fome, comprovando a forte desigualdade social presente na população humana.   Como se observa nos fatos supracitados, a desigualdade social presente na sociedade é a causa da permanência do problema da fome. Diante disso, os governos têm que forçar a indústria alimentícia a reduzir os desperdícios de comida, por meio da implementação de tecnologia que registre os alimentos produzidos, evitando a sua perca nos transportes e disponibilizando dados como a validade dos produtos em softwares. Dessa forma, se reduzirá parte dos alimentos perdidos no processo e, como consequência, abaixará os custos desses suprimentos, facilitando o acesso dos pobres à comida. Ademais, os países ricos devem se unir e produzir missões de distribuição e produção de comida nos países de extrema pobreza. Somente assim, o mundo deixará essa época em que a desigualdade social é fator determinante na permanência do problema da fome.