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Enviada em: 09/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em vigor até o dias atuais, garante a todos os indivíduos o direito a igualdade e ao bem-estar social. Conquanto, a fome e desigualdades presentes no século XXI impossibilita que parcela da população tenha acesso à esses direitos. Assim, deve-se analisar como a Constituição Federal e a individualidade atuam na questão.       Indubitavelmente, a Constituição Federal de 1988 está entre os motivos para a desigualdade e a fome presentes no país. De maneira análoga à Aristóteles no livro "Ética à Nicômaco", a política existe para garantir o bem comum. No entanto, é notório que o aumento dos casos de fome, desigualdade e marginalização, no país, viola esse direito, principalmente no que se refere às partes menos abastadas da sociedade, tendo em vista que mais de 65% da população, segundo o jornal "O Globo", sofram com a desigualdade.       Além disso, toma-se a individualidade como impulsionadora dos problemas. Entretanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes. Isso, consoante ao pensamento de Zygmunt Bauman de que, na modernidade, as relações estão cada vez mais voláteis e individualistas, expõe que a sociedade é cada vez mais insensível. Outrossim, os investimentos na questão do social só decrescem. No entanto, não sustenta-se a tese de que seja normal,  de que em um país de tantos tributos fiscais, a desigualdade e a fome sejam comuns.       Diante dos fatos elencados, nota-se que os problemas sociais devem ser resolvidos. O Ministério da Justiça, portanto, deve atuar na implementação de projetos de igualdade social, por meio da criação de programas que ofereçam bolsas que fomentem o combate à fome e a pobreza, com fiscalização feita por profissionais especializados, a fim de diminuir as disparidades presentes atualmente. Dessa maneira, o ideal da Declaração Universal dos Direitos Humanos será, de uma vez por todas, respeitado.