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Enviada em: 15/10/2018

Desigualdade - consequência de um passado sombrio       De acordo com a ONG Oxfam, 1% da população no mundo detém cerca de metade de toda a riqueza mundial. Sendo assim, essa desigualdade pode ser observada de perto, pois apesar do Brasil ter saído do Mapa da Fome em 2014, ele está longe de ser um país igual para todos. De modo que cabe analisar os motivos que levam a nação a ser desigual e qual meio para resolver essa problemática.         É incontestável que a sociedade ainda sofre as consequências do período da escravidão. Afinal, os que mais sentem os impactos da desigualdade e fome são os negros e os pardos. Pois a história nos revela que apesar da lei Áurea, assinada em 1888, ter libertado os escravos mesmo assim eles ainda estavam limitados. Visto que não tinham terras para morar e cultivar, nem educação nem qualificação profissional, restavam apenas buscar as periferias como local de moradia e continuar a sujeitar-se às péssimas condições de trabalho e salários.         Além disso, observa-se que quanto mais pobre menor a chance da pessoa conseguir melhorar a vida. Conforme teorizado pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, a sociedade deprava o homem e torna-o miserável. Afinal as famílias mais pobres tem menos acesso à educação e aos recursos necessários para a sobrevivência, o que as tornam mais suscetíveis a serem exploradas e a viverem na miséria.         Em virtude do que foi mencionado, cabe ao governo reforçar as políticas públicas já existentes por contratar mais assistentes sociais, a fim de servir como mediador entre as pessoas desafortunadas e os direitos que elas possuem.  Além disso, o Ministério do Desenvolvimento em parceria com as ONGs devem fornecer cursos profissionalizantes, gratuitos, para que possa desenvolver o indivíduo para o mercado de trabalho. Ademais, o Ministério da Educação junto às escolas devem incluir na grade a educação financeira e o empreendedorismo, por meio de palestras e oficinas, com o fito dos jovens aprenderem a usar e investir o dinheiro ganho. Também, a sociedade como um todo deve controlar e fiscalizar, por meio do canal de transparência, se as políticas públicas estão sendo empregadas de forma correta para todos, uma vez que a desigualdade acarreta consequências para toda a população, mesmo de forma indireta. Adotando essas medidas será possível reduzir a desigualdade social.