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Enviada em: 18/10/2018

No governo de João Goulart, devido ao seu projeto de administração voltado às reformas de base, como a agrária e a urbana, foi deposto do cargo com o apoio da elite. Hodiernamente, apesar dos grandes avanços rumo à superação da fome e desigualdade no país, vê-se que, no Brasil, ainda há muitos entraves para alcançar tal objetivo e,  dentre eles estão: a disparidade socioeconômica histórica e a falta de prioridade ao problema.       A priori, é  notório que a desigualdade tem raízes históricas, principalmente no que tange à distribuição de terras, visto que, na colonização, o Brasil foi dividido em grandes pedaços de terra e esses foram concedidos a quem o rei de Portugal confiava. Porquanto tal configuração permaneceu por muito tempo inalterada, observa-se que tal fator perpetua o pensamento fundiário e, por isso, há uma dificuldade em impôr medidas para amenizarem tal quadro, como a reforma agrária.       Outrossim, vê-se um desinteresse político em aplicar medidas para resolver o problema, uma vez que, por visarem adquirir popularidade e reeleição, medidas como saneamento básico e reforma tributária não são formas eficientes de chamar atenção da grande massa. Soma-se a isso, ainda, que muitas dessas reformas geram uma insatisfação na camada mais abastada, o que diminui ainda seu índice de aprovação entre eles. De acordo com Aristóteles, a política deve ser exercida de forma a obter o bem comum. Nesse sentido, é necessário que os políticos que representam o país governem para o bem do povo brasileiro.       Em suma, urge a necessidade de superar a problemática da desigualdade no Brasil. Para isso, o Governo Federal deve implantar reformas de base, por meio de assembleias legislativas com o objetivo de fazer emendas constitucionais, a fim de, gradativamente, diminuir a disparidade econômica no país. Ademais, o Ministério da Educação deve, por intermédio de propagandas, corroborar a necessidade de amenizar a desigualdade e seus benefícios a longo prazo, com a finalidade de conscientizar aqueles que, de uma certa forma, se sentem prejudicados com tais reformas, para que, assim, a sociedade brasileira possa se desenvolver na sua totalidade.