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Enviada em: 23/10/2018

A Constituição Cidadã, promulgada em 1988, prevê a igualdade social. No entanto, quando se observa o mapa da fome, assim como as desigualdades no Brasil, hodiernamente, verifica-se que o Poder Executivo não efetiva esse direito. Nesse sentido, convém analisarmos a causa e a consequência mais relevante de tal problemática em consonância com possível medida de solução.  É indubitável que a questão da concentração de renda se destaca como um dos principais motivadores ao problema da fome no Brasil. O economista Thomas Malthus defendeu em sua teoria que o crescimento populacional se dá em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos em progressão aritmética. Muitos países, inclusive o nosso, utiliza essa teoria para justificar a questão da fome, mas com avanço tecnológico surgiu novas formas de produção alimentícia, fazendo com que tal justificativa seja invalidada. Destarte, a má distribuição de renda, uma das teses apresentadas na teoria reformista, provocou a má distribuição do alimento na sociedade brasileira, desse modo, se torna inaceitável que um Estado dito progressista assuma uma postura tão antidesenvolvimentista.    Outrossim, a desigualdade social vivenciada no nosso país, possui uma relação direta com o pensamento marxista. Consoante Karl Marx, a luta de classes se configura como um dos principais efeitos do sistema capitalista. O atual sistema politico/econômico do Brasil, infelizmente, se sustenta nas desigualdades geradas por ele, por conseguinte, tal relação, nociva a grande parcela da população, reflete a privação do direito do cidadão brasileiro.  Cabe, portanto, ao Ministério da Educação garantir uma educação de qualidade ao cidadão brasileiro através de mais investimentos na educação pública, com o auxilio da população que deve cobrar dos governantes a efetivação dos nossos direitos. A fim de que possamos alcançar uma sociedade mais justa e igualitária. Afinal, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo.