Materiais:
Enviada em: 21/10/2018

Após a Revolução Francesa, a concepção de igualdade social foi propagada por todo ocidente. Entretanto, atualmente, observa-se que as desigualdades encontram-se solidificadas na sociedade, inclusive no que tange a fome e a desigualdade social no século XXI. Desse modo, torna-se imperativo não somente a alimentação dos menos favorecidos, mas, também, o apoio coletivo da população para que haja justiça na distribuição de oportunidades.   Segundo Émile Durkheim, a pós-modernidade é caracterizada pela perda de valores. Nesse viés, pondera-se que, em última instância, a exiguidade de isonomia social é devido à ausência de princípios éticos e morais. Em vista disso, muitos países não possuem sistemas que visem distribuir os alimentos produzidos e, consequentemente, corroboram com a perpetuação da fome mundial. Dessa maneira, é impreterível que exista, sobretudo, uma conscientização da população.    De acordo com John Locke, a principal função do Estado é garantir os direitos inalienáveis do homem, entre eles, a igualdade social. Nesse compasso, analisa-se que em regra, essa isonomia apresenta-se de forma precária, essencialmente em virtude da desassistência governamental. Nesse sentido, o primordial impasse para a perpetuação da desigualdade social é a falta de controle da distribuição de terras em certas regiões, concomitante com a prevalência da subalimentação que inviabilizem a distribuição igualitária de alimentos para toda população.   Destarte, medidas são cabíveis para atenuar as vicissitudes supracitadas. Portanto é necessário que a Organização das Nações Unidas, através de comitês com representantes dos respectivos países, desenvolva e aplique, em cada nação, projetos que proporcionem a distribuição de alimentos, evitando assim o desperdício de alimentos e erradicando a fome. Ademais, é necessário que o governo dos países fiscalizem e distribuam terras que não são usadas, para a população carente, tautócrono com o envolvimento de profissionais preparados para a orientação dessas pessoas. Outrossim, convém aos Ministérios de Comunicação, em parceria com a mídia, democratizar uma perspectiva de conscientização popular, por meio de programas e propagandas que disseminem a importância da distribuição igualitária de oportunidades.