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Enviada em: 27/10/2018

A Constituição Federal, promulgada em 1988, assegura a todos os direitos básicos, como educação, alimentação, moradia e saúde. No entanto, a fome e a desigualdade social presente no Brasil impossibilitam que a maior parte da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados  para que uma sociedade integrada seja alcançada.    A princípio, a educação é um fator fundamental para o desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado dessa constante é claramente refletido nos índices de fome presentes no país, ocasionados pela imensa crise na educação. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a luta contra a fome no Brasil foi estagnada, apresentando um número alarmante com cerca de 13 milhões de brasileiros no mapa da fome, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Diante do exposto, é notório que atitudes precisam ser tomadas para a resolução dessa problemática, com o intuito de prover um avanço com relação ao combate à fome.   Além disso, cabe ressaltar que a população brasileira ainda vive as sequelas deixadas pelos colonizadores portugueses. Com a chegada das caravelas portuguesas, em 1500, os nativos aqui presentes foram bastante oprimidos de maneira violenta, pois com a catequização - processo realizado durante a contrarreforma, no qual os padres Jesuítas impuseram a religião católica como a principal e única - os índios foram perdendo sua identidade cultural, o que gerou uma grande desigualdade social presente até a atualidade. Diante de tal contexto, percebe-se que a igualdade social não é estabelecida no país, mas deveria, pois é assegurada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948.    Urge, portanto, que medidas se fazem necessárias para a erradicação dessas problemáticas. Cabe ao Ministério do Trabalho a criação de políticas que gerem empregos e renda, possibilitando uma recuperação do poder aquisitivo, a fim de que haja uma melhoria na vida dessas pessoas e, consequentemente, na economia do país. Ademais, é dever do Governo, em parceria com o Ministério da Educação, promover atividades educativas nas escolas, com o propósito de uma maior inclusão social. Dessa forma, o Brasil poderia superar os problemas com relação a fome e desigualdade social, assegurando assim a todos os direitos presentes na Constituição Cidadã. Constituição Cidadã