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Enviada em: 20/11/2018

O problema dos países em desenvolvimento             Fome e desigualdade, os dois monstros que assombram os países em desenvolvimento e os afundam cada vez mais no retrocesso.  A fome pode ser divida em duas categorias, aberta ou oculta. A fome aberta é a qual acontece em decorrência dos períodos de guerra, de um desastre ambiental, ecológico ou até pragas que prejudicam o fornecimento de alimentos, assim resultando na morte de milhares de pessoas, as quais são afetas diretamente pelos desastres, mas com os avanços das Organizações Governamentais esse tipo de fome não tem ocorrido com frequência. Em contravertia, em torno de 800 milhões de pessoas sofrem a fome oculta no mundo, a qual se caracteriza pela falta de acesso nutrientes básicos que o individuo deve ingerir para se manter vivo. A subnutrição fragiliza a saúde, assim tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.        Assim percebe-se a má distribuição de alimentos. Ao ponto que em países desenvolvidos o desperdício e o excesso de lixo são problemas recorrentes, enquanto em outros países mais pobres a fome e a falta de alimento é um problema vivenciado por muitos diariamente.         Contudo, é importante ressaltar que o índice avalia o país como um todo. Aqui surge a questão da desigualdade. No Brasil, de acordo com o Credit Suisse, o PIB médio é de até 25 mil dólares americanos por pessoa, o que é um número irreal. A concentração de renda em alguns indivíduos é próxima da fome de outros, o que expõe as mazelas sociais do país. Os abismos entre classes explicam a razão de que é provável que o Brasil retorne ao Mapa da Fome se não forem executadas políticas que efetivamente amenizem essa desigualdade.       Assim, verificada a relação íntima entre fome e desigualdade, o Estado deve atuar nas duas frentes, no curto e médio prazo, respectivamente. O Ministério do Desenvolvimento Social, em convênio com o Sistema S, deve promover a oferta de formação profissional aos beneficiários do programa Bolsa Família, bem como criar um canal de oferta de oportunidades de emprego. Assim, empresas poderão absorver mão de obra qualificada, possibilitando que os beneficiários gerem renda adequada para suas necessidades, contribuindo para um movimento virtuoso da economia, reduzindo desigualdade e afastando a fome. Dessa forma, por meio da inclusão social, é possível reduzir tais males persistentes no século XXI.