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Enviada em: 09/12/2018

Em coadunação com o pensamento do inglês Clement Attlee, a democracia é a lei da maioria sem desrespeitar o direito das minorias. Entretanto, a ausência de alimentos para todos e de igualdade social fere essa perspectiva na sociedade hodierna. Nesse contexto, não se deve negligenciar a transgressão legal e o reflexo histórico.       Sob os ditames precedidos na Constituição de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Todavia, a transgressão dessa premissa está intrinsicamente relacionada ao problema. Visto que, uma parcela significativa da população vive abaixo da linha pobreza, sem acesso à educação, saúde e moradia digna, condenados a residir em  barracos sórdidos, sem tubulação para água e dejetos domésticos.      Sob outro viéis, no Brasil colonial era perceptível o paradoxo entre portugueses e escravos. Esses, estigmatizados a miséria, aqueles detentores de recursos e prestígios. No entanto, essa estratificação ainda persiste no país, sobretudo no meio rural, haja vista que, latifundiários são privilegiados com a exportação de commodities alimentícias, enquanto os sertanejos passam fome, por não ter terra para o plantio de subsistência.       Por conseguinte, é imperioso a ação de ONGs em áreas periféricas, com o fito de tornar mais acessível os ditames da Carta Magna. Outrossim, urge ao legislativo promover uma reforma agrária, com o intento de que mais pessoas tenham recursos para o plantio e assim atenuar a fome. Logo, espera-se a partir dessas medidas formar uma sociedade no século XXI mais justa e pragmática consoante aos ideais de Clement Attlee.