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Enviada em: 21/02/2019

O incremento do capitalismo na sociedade pós-revolução industrial possibilitou a intensificação das relações sociais. Assim, as disparidades foram corroboradas pela exploração e oportunismo evidenciado nos centros urbanos da época. Com isso, constata-se o aumento das desigualdades sociais, seja pela negligência do estado, seja pela herança capitalista.   É indubitável que a ação estatal favoreça as diferenças econômicas, sociais e culturais entre a população. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Nesse contexto, o crescente número de casos de desvio de verbas pré destinadas à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos marginalizados, intensifica a inércia da situação. Dessa maneira, a corrupção existente no meio deriva na escassez de alimentos em razão da inflação dos preços e na epidemia de doenças geradas pela falta de saneamento básico em áreas periféricas.    Ademais, a herança deixada pela sociedade capistalista do século XVIII afeta as relações contemporâneas drasticamente. Sob o ponto de vista de Pierre Bordieu, durante o processo de socialização, o indivíduo incorpora, naturaliza e reproduz as estruturas sociais de sua época. Nessa perspectiva, a ganância burguesa pelo lucro criou raízes na dinâmica social da população, que passou a viver unicamente em razão do enriquecimento, em detrimento do bem estar alheio. Dessa forma, a falta de oportunidades igualitárias, desfavorece a ascensão das classes inferiores.   Fica evidente, portanto, que é substancial a ação do Governo Federal na destinação de verbas voltadas para a criação de escolas em áreas de extrema pobreza, a fim de facilitar a inclusão social através do ensino. Ainda, os líderes comunitários deverão cobrar do Ministério Público o fim do foro privilegiado, em busca da investigação e posterior condenação de políticos envolvidos em escândalos de corrupção. Com essas medidas, a sociedade se tornará mais inclusiva e harmônica para todos.