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Enviada em: 21/02/2019

Segundo Malthus,o crescimento populacional superaria a oferta de alimentos ocasionando em miséria e fome.Todavia,com os avanços tecnológicos iniciados na Revolução Industrial,a produção alimentar evoluiu em tão alto grau que,atualmente,a humanidade tem capacidade de erradicar a fome.Malgrado a isso,a desigualdade social,intrisecamente ligada a má distribuição alimentar,associada ao desperdício alimentar,acarretam na persistência do problema.         Em 2012,na conferência Rio +20 das Nações Unidas,a erradicação da fome foi transformada em um dos 17 objetivos de Desenvolvimento sustentável.Apesar disso,segundo dados do site Politize,em 2017,existem cerca de 795 milhões de indivíduos subnutridos,embora apenas um quarto da comida desperdiçada anualmente seja suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas subnutridas.Desta forma,é necessário velar os problemas do desperdício alimentar principalmente na fase inicial da produção,onde 54% do alimento é desperdiçado.        Devido a divisão em classes sociais do sistema capitalista vigente,a desigualdade social,que aumentou no Brasil,segundo o IBGE,em 2018,acarreta na má distribuição de alimentos em consequência da sua vinculação com a renda per capita.Logo,a camada social em extrema pobreza,raramente prospera economicamente desencadeando na estabilização ou piora da miséria.         Por conseguinte,levando em conta que"No mundo governa um czar impiedoso:fome é o seu nome",N.A.Nekrasov,é fundamental que,no Brasil,o Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome implemente a ampliação de abastecimento alimentar em regiões de extrema pobreza,com maior autonomia e fortalecimento da economia local associado a programas de informação,educação alimentar,capacitação e geração de recursos produtivos.Ademais,cabe a ONU perseverar de forma rigorosa no cumprimento dos ODS por meio de maior cobrança aos países que,ao invés de almejarem solucionar o problema,agravam-o ainda mais.