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Enviada em: 08/03/2019

Limitação da propriedade como mecanismo de combate às desigualdades   Apesar dos avanços sociais, tecnológicos e da implementação do conceito de isonomia que toma proporções ecumênicas com a Revolução Francesa, alguns problemas persistem como a desigualdade econômica. Essa problemática trás consequências como a pobreza e, em decorrência disso, a fome.    Nesse contexto, destaca-se a pobreza como resultado imediato da má distribuição econômica, pois segundo estudo realizado pela Oxfam, a riqueza dos 1% mais ricos ultrapassam a riqueza do resto da população. Tal fato é, no mínimo, indignante, haja vista que, de acordo com o filósofo francês Rousseau, em seu posicionamento a favor da limitação da propriedade privada, uma pessoa não deve ter além do que é capaz de utilizar.    Além disso, um efeito drástico do desbalanceamento dos recursos é a fome. Em pleno século XXI, com os avanços nos sistemas de logística e desenvolvimentos tecnológicos na agricultura, produz-se o suficiente para alimentar a população mundial. No entanto, o problema não é a disponibilidade de alimentos, mas a distribuição desses alimentos que são disponibilizados de acordo com as condições monetárias da nação e indivíduos.     Fica claro, portanto, que para resolver os impactos globais da disparidade socioeconômica, medidas tornam-se necessárias. Cabe aos governos,de acordo, com o filosofo supracitado, limitar a propriedade, com o escopo de reduzir a eminente desigualdade, para isso, deve-se aumentar a carga tributária dos mais ricos e reduzir a dos mais pobres. Dessa forma, é possível diminuir a pobreza e, por conseguinte, a fome.