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Enviada em: 25/05/2019

Indubitavelmente, a fome e a desigualdade social são um problema que, atualmente, muitos países estão enfrentando. Todavia, no Brasil, esse cenário é de extrema preocupação, pois o processo de modernização que tomou o país no início do século XIX, foi um dos atos que contribuíram para a elevação de tal cenário presenciado no século XXI. Dessa forma, é indiscutível falar a respeito desse assunto, já que o país se encontra, de acordo com o Índice Global da Fome, em um nível de gravidade considerado alarmante. Em primeiro plano, cabe analisar que a modernização provocou uma serie de desigualdades socias no país e no mundo, como exemplo, vê-se a desigualdade de oportunidade, de escolaridade, de trabalho, de renda e de gênero. Desse modo, fez com que muitas pessoas ficassem sem emprego, sem renda, provocando a necessidade de irem em busca de restos de alimentos jogados nos lixos dos hotéis, restaurantes e lanchonetes, uma vez que sem renda a família fica sem condições de sustentar a própria casa. Contudo, percebe-se a tamanha desigualdade, a qual leva milhares de pessoas a morte, devido a fome e a miséria. Ainda vale ressaltar, que desde o Brasil Colônia, o país brasileiro, vive-se a desigualdade, uma vez que Portugal detinha os recursos advindos do próprio Brasil. Dessa forma, ao fazer uma comparação com os dias atuais, percebe-se que tais recursos como o emprego e o capital, dificilmente chegam a quem realmente necessita, como os desempregados e os pobres, sendo favorecidos, apenas, os ricos e pessoas de boa classe. Entretanto, fica evidente que se houvesse igualdade entre todos, o mundo seria melhor, não haveria tanta miséria e pessoas passando por necessidades, assim, o país necessita-se de mudanças. Segundo Rousseau “A desigualdade tende a se acumular”. Sob esse viés, entende-se que é preciso o Estado Democrático busque se atentar aos cumprimentos das leis, as quais visam igualdade, respeito e garantias fundamentais entre todos. Ainda cabe ao Ministério da Economia agir de modo que viabilizem formas de distribuir de forma igualitária a renda que é retida majoritariamente pelos 5% mais ricos do país, diminuindo, verdadeiramente, a pobreza. Contudo, com a união desses setores, visando um declínio na desigualdade brasileira e não o acumulamento.