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Enviada em: 03/07/2019

Desde a antiguidade, muitas civilizações viviam à procura das áreas mais férteis para o cultivo de alimentos. Com o passar do tempo e o crescimento da demanda, além do surgimento da tecnologia, a produção de alimentos foi adquirindo um modelo de produção em larga escala. Entretanto, apesar do grande rendimento da agricultura consequente destes avanços, há uma parte da população mundial que ainda carece de alimentos. Portanto é preciso discutir e propor soluções acerca deste problema.       Primeiramente, um fator que colabora para a fome é a desigualdade social. Segundo o índice global da fome, os principais afligidos são os países em desenvolvimento, enquanto os países mais ricos possuem percentuais baixíssimos. Junto a isso, acompanhado de baixos valores acerca da fome, os governos de considerável poder econômico, concentram a maior parte da produção de alimentos, além de serem responsáveis por altas taxas de desperdício destes. Diante disso, é perceptível a relação entre a economia e o suprimento alimentar, de maneira que o sistema econômico determine uma relação paradoxal, em vista de possuir um enorme rendimento quanto a produção de alimentos, mas ainda assim não abastecer toda a população mundial.       Outra questão relacionada ao problema da fome, é a sustentação dos grandes polos econômicos por parte dos mais pobres, conforme o sistema capitalista. Desse modo para existir uma pequena parcela muito rica deve haver a exploração de um grande contingente, como foi, por exemplo, no neocolonialismo europeu. Assim, até hoje, as consequências desta exploração praticada pelos europeus são nítidas na África, um dos continentes mais assolados pela fome. Portanto, deve-se atentar não somente ao problema da fome, mas às suas causas, como demonstra ser a concentração de renda. Para resolução deste problema, medidas fazem-se necessárias como maiores discussões acerca da fome no âmbito global, com fóruns contendo a participação dos mais atingidos assim como os países mais poderosos financeiramente, de modo a propor ações voltadas para o investimento nessas regiões mais pobres, como projetos que visem diminuir o grande desperdício de alimentos. À vista disso, a fome terá maiores chances de ser extinta.