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Enviada em: 10/08/2019

A desigualdade social é um dos grandes problemas do século 21. Inclusive, a sua existência contribui às altas taxas de fome no mundo, uma vez que há menor distribuição de riquezas às pessoas. Por conta disso, é essencial haver um certo equilíbrio de renda para que todos possam usufruir de mais oportunidades e melhor qualidade de vida.      Caso isso não ocorra, muitos países poderão passar por diversos problemas sociais, pois não é benéfico a nenhuma nação do mundo que 1% da população mais rica detenha a mesma riqueza que as demais 99% das pessoas. Com tanta concentração de renda, essa minoria terá em suas mãos um poder sócio-econômico inestimável contra a maioria.           Percebe-se que tal situação enfraquece as democracias, pois, como haverá um governo que atenderá as necessidades do povo, se ele tornou-se tão vulnerável frente a uma elite econômica? Ademais, com ela tão poderosa, por que contribuiria para combater a desigualdade social resultante de seus privilégios? Eis que surge um grande problema, porque o povo com fome, vendo uma elite ficando com quase todas as riquezas, passa a querer mudanças radicais, a não mais confiar em suas instituições.            Nota-se que este cenário é propício ao surgimento e proliferação de discursos populistas ou extremistas que prometem resolver essa questão. Aliás, isso já ocorreu em meados do século 20, cujas altas concentrações de rendas, desigualdade social e exclusão da participação popular, resultou em regimes totalitários como o nazismo, fascismo e stalinismo.          Em suma, para que tais eventos não voltem a ocorrer, é preciso haver mecanismos que reduzam a desigualdade social. Por exemplo, com o Estado cobrando tributos progressivos, isto é, com os mais ricos pagando proporcionalmente mais impostos. Com isso, diminui-se a concentração de renda, além de alocar tais riquezas para erradicar problemas sociais, como a fome. Portanto, com tais ações de justiça social, todos passarão a ter mais acesso a oportunidades de melhorias à sua vida, ao desenvolvimento do país,  ao fortalecimento de suas instituições e da democracia.