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Enviada em: 12/08/2019

Há diversos estudos científicos comprovando que a produção alimentar  mundial é suficiente para que todos possam se alimentar. Contudo, segundo dados da ONU (Organizações das Nações Unidas), paradoxalmente, dezenas de países ainda fazem parte do Mapa da Fome. Um dos principais responsáveis por tal cenário é a desigualdade social, em que se concentra as riquezas produzidas a uma minoria, sem que exista uma distribuição justa delas. Em função disso, é essencial existir um certo equilíbrio de renda para que os indivíduos possam ter acesso a condições mínimas à dignidade humana.    Caso isso não ocorra, muitos países poderão passar por diversas revoltas populares em busca de solução à sua miséria. Ainda mais porque a concentração de renda está muito alta, pois, segundo dados da ONG Britânica Oxfam, em breve, a riqueza de 1% da população mais rica ultrapassará a do resto da população. Com tanta concentração de renda, mesmo em nações mais ricas, as camadas populares ficam mais vulneráveis, logo, passam a querer mudanças radicais.       Nota-se que tal cenário é propício ao surgimento e a proliferação de discursos populistas ou extremistas que prometem resolver essa questão. Aliás, isso já ocorreu em meados do século 20, cujas altas concentrações de rendas, desigualdade social e exclusão da participação popular, resultou em regimes totalitários como o nazismo, fascismo e stalinismo.       Em suma, para que tais eventos não voltem a ocorrer, é preciso haver mecanismos efetivos que reduzam a desigualdade social. Por exemplo, com o Estado cobrando tributos progressivos, isto é, com os mais ricos pagando proporcionalmente mais impostos. Com isso, diminui-se a concentração de renda, além de alocar tais recursos para resolver problemas sociais, como a fome. Portanto, com tais ações de justiça social, todos passarão a ter acesso a mais oportunidades de melhorias à sua vida, ao desenvolvimento do país, ao fortalecimento de suas instituições e da democracia.