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Enviada em: 19/10/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca da concentração de riquezas. Nesse sentido, não obstante, mediante a fatores históricos, sociais e culturais, a problemática da fome e desigualdade tangente a sociedade se faz presente no mundo moderno - sendo uma situação retrograda, de caráter destrutivo e inercial a ser combatida.       Primordialmente, é válido ressaltar que 99% da população, detêm apenas 5,5% da riqueza mundial, segundo a Oxfam. Nesse contexto, a pobreza, fome e desigualdade assolam o século XXI, uma vez que a renda não é corretamente dividida e o consumismo deixa, o que era pra ser básico, cada vez mais caro - como comida e moradia. Consolidando ideias de Rousseau, de que o homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado, e essa prisão seria a subalimentação e a extrema pobreza.       Outrossim, o legado histórico contribui de forma intrínseca à discrepância de renda na população global. Nesse âmbito, é frequente vermos na TV, guerras por territórios que grandes nações causam, mesmo já obtendo uma grande extensão de área. Outro exemplo é Canudos, que se localizava em uma fazenda desativada e que proporcionava uma vida mais digna a classe pobre nordestina. Em vista disso, as famílias ricas detentoras de terras, se tornam cada vez mais ricas, e como dito na canção do Rappa: "...se é pobre, mais pobre fica...".       Em consequência dos fatos sobreditos, configura-se uma preocupação mundial. Posto que, fere a sociedade, tendo em vista que  a isonomia mundial é banalizada. Também é ferido, conceitos básicos de humanização, já que a conjuntura subverte à alimentação, a igualdade e uma vida digna perante todos os seres vivos.       Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Destarte, a aplicação de força suficiente contra o percurso do aumento da fome e desigualdade social é imprescindível. Para isso, é recomendável que peças midiáticas como propagandas e campanhas de marketing, alertem sobre a desigualdade global, para que haja uma comoção não só por parte da população mais carente, mas também das mais favorecidas, no intuito de tentar extinguir a fome, que é um problema tão arcaico. É mister do Estado, também tributar de forma correta a população mais rica, e junto do Ministério de Finanças de cada país, tentar dividir a renda através de programas sociais. Ademais, o Governo deveria também fiscalizar terras mal utilizadas para que assim, redistribua para os mais necessitados. Somente assim, poderemos acabar com a luta que segundo Marx, é a história de todas as sociedades, que é a luta de classes.