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Enviada em: 19/10/2017

Na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, houve uma crise onde estima-se que 6 milhões de pessoas morreram de fome, hoje, esse problema ainda persiste em escala mundial, totalizando, 11% da população. A problemática na desigualdade social, implica em pessoas com menos oportunidades e impossibilitando uma concorrência justa no mercado de trabalho e gerando mão-de-obra desqualificada e barata, favorecendo na escravidão. Os índices de desigualdade e fome no século XXI em países com industrialização tardia, ainda são muito altos e tendem a aumentar de acordo com pesquisas feita por FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o FIDA (Fundo Internacional da ONU para o Desenvolvimento Agrícola), o PAM (Programa Mundial de Alimentos), além do Unicef e da OMS (Organização Mundial da Saúde).       Visto que, a desigualdade social e a fome estão longe de ser resolvidas, várias consequências estão entrelaçadas, como o aumento da violência e criminalidade, o desemprego, conflitos sociais, entre outros. A má distribuição de renda, a lógica capitalista e a falta de investimento em áreas sociais, culturais, da saúde e educação, são causas que afetam diretamente na questão. Segundo a ONU, o Brasil é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo, tendo todos estas causas e consequências como algo persistente na sociedade.       Também, a concentração de renda cria-se uma pesquisa revoltante, 1% da população retém 52% dos recursos, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), gerando mais a problemática em questão. Esse problema é algo que não surgiu de agora, é notório que ele esteve presente desde a Idade Antiga, quando as sociedades eram dividas em estamentos. Durante toda a história, houve mortes em massas causada pela miséria, portanto, isto é algo inaceitável para o tanto que evoluímos tecnologicamente e socialmente. Ainda hoje, 875 milhões de pessoas no mundo passam fome.       Desse modo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Entendemos que a desigualdade social e a fome estão correlacionadas, para isso, órgãos públicos e privados e toda a sociedade precisam se mobilizar diante dessa série de problemas. A ONU e todas as organizações mundiais precisam urgentemente propor-se a juntar-se e criar leis, movimentos, formas práticas e assegurar que todos terão o que comer e não morrerão de fome. Como Nelson Mandela, Ex presidente da Africa do Sul, disse: Democracia com fome, sem educação e saúde, para a maioria, é uma concha vazia.