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Enviada em: 19/10/2017

Adotado pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos direitos humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação ao combate da fome e desigualdade no século XXI. Isso se evidencia pela má distribuição de renda, como, também, pelo aumento da pobreza.     Primordialmente, o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Por conseguinte, a Cidade do Rio de Janeiro exemplifica a marginalização do pobre para áreas periféricas e a concentração dos “mais poderosos” em áreas urbanas. Além do mais, a concentração de renda é desregular e conta com as riquezas destinadas a poucas pessoas. Desse modo, como dizia Paulo Freire, o sonho do oprimido é ser opressor, essa frase retrata a realidade socioeconômica do país.    Ademais, Cândido Portinari reproduziu em seu quadro “Os Retirantes”, a realidade alimentar vivenciada. Nesse sentido, a desnutrição foi transmitida na pintura e está ligada ao contexto atual. Além do mais, de acordo com o jornal O Globo, o Brasil poderá voltar ao mapa da fome devido ao aumento da pobreza, desse modo, o valor fornecido pelo bolsa família é insuficiente e precariza a situação.     É evidente, portanto, como a fome e a desigualdade impedem o país de se desenvolver. Nesse contexto, é dever do Governo cobrar taxações de grandes fortunas e regularizar a cobrança de impostos de acordo com a renda do indivíduo, afim de recolher tributos de maneira justa e equilibrar a concentração de rendas. Além disso, o Governo juntamente com ONGs devem visitar comunidades carentes, por meio de assistentes sociais, e distribuir cestas básicas e reajustar o valor do bolsa família a fim de garantir à dignidade do cidadão. Outrossim, o Governo deve investir, monetariamente, na educação com o intuito de acabar com o analfabetismo e, por meio de cursos técnicos e capacitação, qualificar os cidadãos para o mercado de trabalho. Só assim a Declaração de 1948 será uma realidade.