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Enviada em: 19/10/2017

No período colonial, com o objetivo de administrar melhor a colônia, a Coroa Portuguesa envia para o Brasil capitães donatários, os quais são responsáveis pelas capitanias hereditárias. Esses senhores detinham, em relação à população já estabelecida, mais recursos, o que caracteriza desigualdade. No Brasil atual, essa realidade se perpetua. São altos os índices de fome e miséria. Porém, uma vez que o direito ao básico para viver é previsto pela Constituição Brasileira, é inviável que pessoas ainda vivam em situação de falta de recursos.   O direito à alimentação, contemplado pelo artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, não contempla todos os brasileiros. Segundo pesquisas realizadas pela Unicamp, cerca de 9 milhões de pessoas morrem de fome por ano. Tal dado é resultado da falta de emprego e instabilidade econômica do país.    As leis trabalhistas não beneficiam os mais pobres, privilegiando os mais ricos. A elite judiciária, por exemplo, além de receber salários bem acima da média, também tem direito a benefícios, como: auxílio-moradia, cota de gasolina, carro com motorista etc. Enquanto os mais necessitados recebem salários mínimos.    Visto que a fome e as desigualdades sociais e econômicas estão presentes no Brasil, e que apenas atrasam o desenvolvimento das pessoas, e consequentemente do país, medidas devem ser tomadas para resolver o problema. O Governo Federal, em parceria com o Legislativo, deve reformular as leis trabalhistas, retirando os privilégios e investindo em trabalhadores com salários inferiores, a fim de que a discrepância dentre os modelos de vida seja amenizada. Desse modo, a instabilidade econômica será menor, e o problema da fome será amenizado, uma vez que as pessoas poderão sair da linha da pobreza e alimentar-se. Sendo assim, cada vez mais democrático será o país, e o "Ordem e Progresso" sairá da bandeira nacional para se tornar um lema efetivo na vida dos brasileiros.