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Enviada em: 19/10/2017

Disparidade Social e Fome: Mazelas contemporâneas   A fome e a desigualdade social são problemas que assombram a humanidade e perduram por muitos séculos. É possível constatar que desde o século XVIII, essas mazelas assombravam várias partes do mundo e em especial a França, gerando inúmeros conflitos que culminaram na Revolução Francesa a luz do Iluminismo. Mesmo nos dias atuais ainda observamos essa triste realidade. Diante disto, convém analisarmos aspectos históricos e econômicos desta problemática no Brasil.    Na biologia, é possível aprender com Darwin, que nem sempre é o mais forte que sobrevive, mas sim o que melhor se adapta as novas circunstâncias impostas. Neste sentido, a sobrevivência é algo que torna-se cada vez mais difícil para várias pessoas que compõem camadas mais pobres da sociedade brasileira. Historicamente, essas camadas se compuseram de escravos alforriados, mas que não tiveram nenhum amparo de políticas sociais agravando sua situação de fome e marginalizando-os socialmente. Além dos escravos, muitos retirantes se refugiavam da seca do sertão oriundos do nordeste brasileiro, ao longo do tempo. Dura realidade presenciada até hoje.    A má distribuição de renda e a ausência de políticas que concretizem a reforma agrária, são aspectos econômicos relevantes para a estagnação da fome e da desigualdade social no Brasil.  Países como a Bolívia e o Perú vizinhos de América Latina, já fizeram reforma agrária, mas a população brasileira continua a esperar que um dos ideais iluministas como a igualdade aconteça.  Há, portanto, a necessidade de que medidas urgentes sejam  implementada pelo poder público. O Governo Federal, deve desenvolver e aprovar leis que execute a reforma agrária efetivamente. Bem como, criar e implantar políticas públicas de distribuição de renda igualitária. Deste modo, será possível alcançarmos a redução da disparidade social e da fome, se adaptando como Darwin constatou, mas a ótimas circunstâncias.