Enviada em: 20/10/2017

A fome e a desigualdade social já moveram eventos marcantes como a Revolução Francesa. Porém, embora essa tenha acontecido há centenas de anos, esses dois problemas ainda persistem diante da sociedade hodierna. Logo, enquanto alguns brasileiros trocam de celular a cada 1 ano e 1 mês, mais de 1,2 bilhão de pessoas vive com menos de dois dólares por dia.     Segundo a Organização das Nações Unidas, após um declínio por mais de uma década, a fome no mundo está novamente em ascensão e, em 2016, essa afetou 815 milhões de pessoas. Em contrapartida, cerca de 2 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas desde os processos de produção, transporte e consumo. Destarte, enquanto quantidades absurdas de comida vão para o lixo, cinco crianças morrem de desnutrição no mundo a cada minuto, ou seja, ao terminar uma refeição de 15 minutos, 75 crianças morreram famintas.      Entretanto, essa questão está longe de ser resolvida. Isso porque a fome em lugares como Ásia, África ou América Latina é apenas o resultado mais sublime da desigualdade e dos conflitos que assolam esses lugares. No entanto, a educação, que permitiria a mobilidade econômica dos habitantes desses continentes, é extremamente precária e isso impede até mesmo que crianças tenham acesso à escola e, por fim, à melhores condições de vida. Com isso, como abordado no documentário Os Invisíveis, enquanto meninos africanos deveriam levar livros na mão, esse portam fuzis AK-47.      Desse modo, medidas são necessárias para superar esses impasses. Assim, a ONU deve elaborar uma campanha em que engenheiros e agrônomos desenvolvam projetos que diminuam a fome em países pobres ao liderar a construção de hortas e canteiros com patrocínio de multinacionais alimentícias. Além disso, educadores de diversos países devem ser convocados por ONG's para levar educação e alfabetização às crianças de lugares com baixos índices educativos ao conduzir expedições de aprendizado e promoção da escolaridade, pois a educação é a única "arma" que deve ser utilizada para combater os males mundiais.