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Enviada em: 21/10/2017

Em pleno século XXI, grande parcela da população mundial ainda sofre com velhos inimigos, como a desigualdade social. Esse fenômeno não é algo natural, mas produzido pela sociedade. Nesse viés, o Brasil não está imune deste problema. A concentração de renda e recursos por  uma minoria está associada ao sistema econômico atual do país, o capitalismo, e suas consequências afetam diretamente a população.       Segundo uma pesquisa da ONU, o Brasil é o 10º país mais desigual do mundo. Certamente, essa realidade é uma consequência do capitalismo. Em síntese, esse sistema econômico estimula a concentração de capital e a segregação das pessoas baseado no capital e no consumo. Por consequência, aumentando as diferenças sociais. Em 2011 o governo lançou o plano Brasil Sem Miséria que usa programas como o Bolsa Família, o SUS e o PRONATEC, que oferece qualificação profissional gratuita. Logo, aumentando a renda familiar e amenizando essa realidade.       Nessa perspectiva, existe a fome como um dos mais sérios reflexos da desigualdade. O norte e o nordeste do país são as regiões mais afetadas por essa realidade. Uma alimentação precária resulta em diversos problemas de saúde, inclusive a mortalidade infantil. E, mesmo o Brasil tendo um grande potencial agrícola do Brasil, tudo isso é irrelevante, uma vez que existe uma forte concentração fundiária e de renda.        Fica evidente, portanto, que a desigualdade e os seus reflexos são um dos principais problemas do povo brasileiro. Desse modo, o governo precisa dar continuidade aos programas do Brasil Sem Miséria, mas, principalmente, o PRONATEC. Estimular, divulgar e tornar mais acessível programas de qualificação profissional é um dos melhores caminhos para melhorar a renda familiar e, consequentemente, diminuir a desigualdade social, econômica e suas consequências.