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Enviada em: 11/01/2018

Desigualdade social e fome      A fome e a desigualdade social, envolvidas em todo um contexto histórico, faz parte do atual sistema econômico brasileiro. Intensificadas desde a Revolução Industrial, devido ao surgimento das classe sociais, que dividiram a população entre os detentores do capital e os explorados, já foram assuntos de estudo do sociólogo Karl Marx. Na contemporaneidade, faz-se necessário o combate aos dois fatores.       Esses dois fatores que, muitas vezes, se relacionam como causa e consequência são gerados devido, principalmente, a desigual concentração de riquezas, a instabilidade política geradora da má distribuição de recursos públicos e a falta de alimentos causada por fatores naturais ou até mesmo devido à injusta estrutura fundiária.       Além disso, como o campo é o principal fornecedor de alimentos para o Brasil, faz-se necessário uma Reforma Agrária a fim de disponibilizar comida para todas as classes e redistribuir as terras que estão concentradas nas mãos da menor porcentagem da sociedade. Ademais, esse fator é apresentado no livro "Vidas Secas" do Graciliano Ramos, que mostra uma família marginalizada que luta para combater a fome e a miséria no sertão nordestino.      Portanto, devido aos fatos apresentados, mostra-se a urgência do processo de redistribuição da riqueza e de terras a partir de uma ação firme e planejada do Estado, tendo em vista experiências internacionais que foram benéficas. Não só isso, como também é necessário realizar uma maior inclusão social, a partir de melhorias na educação pública com o propósito de estar párea à escolas particulares, dando oportunidades de ingressar em um bom ensino superior e, consequentemente, no mercado de trabalho, diminuindo, e muito, as desigualdades sociais.