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Enviada em: 26/10/2017

A desigualdade entre as pessoas é um problema que gera polêmica na sociedade. Atualmente, a má distribuição de renda, ainda, é um fator que desencadeia a miséria da população. Além disso, um dos principais indicadores dessa cruel realidade, talvez o mais devastador da dignidade humana, é a fome. Outrossim, várias questões sociológicas devem ser analisadas para se entender as causas das disparidades que assolam a população durante séculos como fatos históricos, culturais e educacionais. De acordo com Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, será que a minoria que detém o poder está investindo na capacitação como ferramenta para resgatar da condição de pobreza a grande maioria carente?    A partir do século XIX, a prática do Imperialismo dominou várias nações com o pretexto de levar conhecimento àqueles povos. Entretanto, o objetivo dessas expedições era explorar e expandir a hegemonia do sistema capitalista desencadeado, principalmente, pela Inglaterra sobre as regiões mais pobres. Nos dias de hoje, os resquícios dessa ação são bem visíveis na maioria dos países asiáticos, africanos, inclusive, no Brasil que tem sua história ligada a esses países dominadores.     Segundo pesquisas realizadas pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil regrediu nos  altos números relacionados ao mapa da fome no mundo, mas ainda existem enormes discrepâncias sociais que se desmembram em indicadores da pobreza como a falta de assistência adequada para geração de emprego e renda, e consequentemente, carência na alimentação do brasileiro.     Por outro lado, o país tem alguns programas sociais que colaboram para melhorar os aspectos de vida dos marginalizados. Pode-se mencionar, por exemplo, o Programa Bolsa Família que tem como propósito a distribuição de renda, e abrange milhares de famílias necessitadas e desempregadas. Porém, esse programa ainda precisa de recursos para se adequar a realidade brasileira, cuja população está crescendo e com ela a inflação do mercado.    Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. É essencial que o governo cobre menos impostos de empresas que criem postos de trabalho para atender aos marginalizados. Como também, incentivá-las a adotar políticas públicas que visem a especialização desses funcionários, podendo reduzir algumas horas de serviço para que eles possam dedicar mais tempo a melhoria profissional, e com isso, poder afastar-se do Bolsa Família para que esta sirva a outras pessoas em situação pior. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir em escolas e universidades, palestras ministradas por professores e outros profissionais, que discutam sobre a importância da educação como ferramenta de preservação da dignidade humana.