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Enviada em: 28/10/2017

Segundo Thomas Malthus, economista britânico do século XVIII, a produção de alimentos não seria suficiente para todos, em virtude do crescimento populacional exagerado decorrente da Revolução Industrial. Entretanto, tal afirmação é equivocada, visto que com o aumento do capitalismo, aumenta-se a concentração de renda, e consequentemente a desigualdade social e a fome, em função da desumanização das relações sociais e da exploração predatória visando o lucro.            Em uma primeira análise, é fundamental destacar o pensamento de Karl Marx, sobre a alienação do trabalho que mecaniza a sociedade, tornando os trabalhadores peças de uma engrenagem. Dessa forma, perde-se o contato humano e o respeito mútuo entre as hierarquias corporativas, tornando fácil a demissão e o descarte de seres humanos, aumentando o desemprego e a desigualdade, que maximizam a fome a miséria, que evidenciam o paradoxo capitalista que promete riquezas mas gera exclusão.            Além disso, é fundamental destacar o modelo mercantilista de colonização exploratória, para entender as causas da desigualdade e da fome. Sendo assim, os países que tiveram suas riquezas extraídas, além da dominação de uma elite europeia, são os que mais apresentam índices de baixo desenvolvimento humano. Dessa forma, impera nesses países a corrupção, o paternalismo, o aumento da criminalidade e a falta de oportunidades educacionais para os jovens. No Brasil não é diferente, visto que o país ocupa a 79° posição do índice de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas. Portanto,  é evidente que a inequação social e a fome são problemas históricos, mas possíveis de serem eliminados a longo prazo.               Destarte, é intransponível que o Ministério do Trabalho e Emprego amplie a Legislação Trabalhista, por meio de uma Lei que limite a remessa de lucros das grandes empresas, a fim de minimizar o capitalismo predatório, gerando igualdade. Outrossim, é importante que o Ministério da Educação realize reformas no ensino fundamental, para formar cidadãos com maior senso coletivo e empatia, por meio da introdução de atividades lúdicas que ensinem valores humanos nos primeiros anos escolares, para gerar uma sociedade altruísta e com pensamento igualitário.