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Enviada em: 01/11/2017

No século XVI, observou-se no mundo uma grande mudança, pois através das Grandes Navegações, as nações mais poderosas expandiram-se através do novo mundo, explorando os novos territórios, saqueando-lhes as riquezas e progredindo assustadoramente em seus empreendimentos. Mas apesar dessa prosperidade, poucos foram os que dela desfrutaram, visto que, os povos  colonizados não participaram da partilha dessas riquezas, e nos dias atuais configuram entre os países mais assolados pela fome, apresentando um baixíssimo Índice de desenvolvimento humano (IDH).       Após a revolução industrial a maioria dos países colonizadores de outrora tornaram-se no que chamamos hoje de grandes potências capitalistas, as quais possuem o controle sobre os meios de produção. Tal sistema de produção é responsável em grande parte pela fome mundial, visto que privilegia o lucro em detrimento às questões humanas e sociais, impedindo a ascensão e o desenvolvimento dos países hoje considerados subdesenvolvidos.       Dentro desse panorama observa-se que até a produção de alimentos é controlada pelos interesses capitalistas, onde através do sistema de Plantations, a monocultura de exportação produz alimentos que serão vendidos no mundo inteiro. No entanto, por vezes, no próprio país no qual os alimentos são produzidos ainda existe a subalimentação humana.      Diante do exposto observa-se que o problema não é de produção, mas de uma má distribuição global. Portanto, os governos mundiais devem fazer sua parte, sensibilizando-se diante das questões humanitárias, revendo seus conceitos imperialistas e deixando parte significativa dos lucros para as comunidades locais. Já a ONU deveria intensificar os trabalhos que já vem sendo feitos através  de suas secretarias, elaborando um acordo global com compromissos concretos, nos qual todos os países caminhariam juntos rumo à superação das desigualdades históricas, as quais são motivo de vergonha para a humanidade.