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Enviada em: 20/02/2018

O cenário de instabilidade econômica dos países desenvolvidos fomenta anualmente as estatísticas a respeito da desigualdade social. Tal desigualdade é resultado de uma má distribuição de renda e recursos. Consequentemente, esses países passam por uma situação de pobreza extrema, que tem como principal indicador a fome. Diante disso, faz-se necessária a discussão do tema em busca de soluções para dirimir a desigualdade e, por consequência, a fome.     Em primeiro lugar, uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que menos de 1% da população mundial detêm mais riqueza que os outros 99%. Tal discrepância na divisão da renda é resultado de um sistema que se utiliza da força de trabalho dos operários, os quais recebem um subsídio muito inferior ao necessário para garantir uma qualidade de vida digna.     Além disso, é importante destacar que, historicamente, o processo de distribuição precária da renda já ocorria há séculos, como quando, por exemplo, os países europeus, no século 19, extraíam grande parte das riquezas do continente africano, outrora considerado um dos mais ricos. Por conseguinte, nos dias atuais, a África ocupa o primeiro lugar no “ranking“ da pobreza e da fome, o que é corroborado por informações do Índice Global da Fome, pesquisa realizada pela ONG Ação Agrária Alemã.      Tendo em vista os dados expostos, é de suma importância a união dos países para combater a desigualdade e a fome, por meio de políticas públicas e inovação na legislação para que seja garantido o direito ao mínimo existencial à população mais pobre. Em segundo lugar, as ONG's por meio de campanhas de sensibilização com o fim de arrecadar doações para as regiões onde a qualidade de vida é precária.