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Enviada em: 18/03/2018

Conforme teorias do economista Karl Marx, a história da sociedade é composta por desigualdades. Assim, no hodierno, a fome e as divergências sociais estão cada vez mais presentes no limiar do século XXI. Diante disso, deve-se analisar como a falta de solidariedade e a omissão do governo prejudicam essas questões neste país.       A ausência de união entre as comunidades é a principal responsável pela manutenção dos males supracitados. Isso decore do século XVI, quando a ordem escravocrata disseminou ideias de superioridade étnica no Brasil, através das dominações. A sociedade, então, por tender a incorporar estruturas sociais, conforme defendeu o sociólogo Pierre Bordieu, naturalizou as divergências mostradas por Marx. Através de, por exemplo, discursos que ampliam a tal superioridade. Por consequência disso, mais pessoas interiorizam preconceitos e ampliam a falta de solidariedade.       Em consonância a inexistência de assistência, nota-se que o poder público negligencia o direito à qualidade de vida da população. Isso porque, embora a Constituição Federal ampare as questões de igualdade, a realidade é contraproducente e a regra constitucional é claramente infringida. Desde 1999, alguns artigos da maior ordem de justiça do país reconhece as leis que amparam as minorias, porém, os interesses socioeconômicos do governo dificultam o aumento do desenvolvimento. Não é a toa, então, que a qualidade de vida, de acordo com Karl Marx, esteja cada vez menor.       Torna-se evidente, que no Brasil, as minorias são inferiorizadas pelas classes altas e pelo Estado. O Ministério dos direitos humanos, portanto, tem como função incentivar à solidariedade por meio de subsídios que amparem os mais necessitados. Ademais, o Ministério Público deve investir em políticas públicas que forneçam bolsas de auxílio para ajudar a pôr um fim nas divergências. Dessa forma, o Brasil tornar-se-á um país de equidade.