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Enviada em: 25/03/2018

Como previsto na Constituição brasileira de 1988, é dever do Estado erradicar a pobreza e reduzir as discrepâncias sociais e regionais. No entanto, principalmente na região nordeste do país, essas problemáticas ainda se perpetuam, juntamente com a fome, impactando de forma negativa a vida de milhões de brasileiros.      É possível afirmar que a desigualdade social configura-se, sobretudo, pela falta de acesso à educação pública de qualidade. Nas regiões mais pobres do país, o ensino é precário. Faltam professores, falta merenda escolar e também uma estrutura decente para tornar-se um ambiente ideal para o aprendizado. Para o filósofo Immanuel Kant, ''O homem é tudo aquilo que a educação faz dele.'' Nesse contexto, as chances que o governo dá à criança e ao adolescente para mudar de vida são mínimas.      Além disso, outra mazela que assola a vida dos necessitados é a falta de alimento. Consoante a revista Veja, 7 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, o que gera um paradoxo. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 40 mil toneladas de alimentos vão para o lixo diariamente, o que poderia servir de alimento para 19 milhões de pessoas com as três refeições básicas, ou seja, iria extinguir a fome no país.       Portando, não restam dúvidas de que esses males configuram um dos maiores problemas do país. Dessa forma, o Governo Federal em parceira com o Ministério da Educação, devem implantar instituições de ensino fundamental, médio e superior de qualidade, nas regiões mais pobres e desiguais do país, pois, com uma boa escolaridade e acesso ao ensino superior, é possível que o cidadão mude de vida. Ademais, cabe à mídia, em parceria com empresas agrícolas, disseminar o consumo racional da comida, por meio de propagandas de tevê, e também o anúncio de campanhas para doações de alimentos destinados às famílias carentes a fim de erradicar a fome no país.