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Enviada em: 28/03/2018

Apesar dos avanços econômicos, sociais e tecnológicos, a falta de alimentação para milhares de pessoas ainda é, no Brasil, um problema que a cada dia vem aumentando. Prova disso são os dados do IBGE afirmarem que cerca de 7 milhões de pessoas ainda passam fome. Logo, esse contratempo envolve diversos aspectos, tanto sociais quanto econômicos, que devem ser resolvidos.  Desde a Revolução Industrial e, posteriormente, ao capitalismo, o Brasil passou por diversas modificações que alteraram, demasiadamente, as camadas sociais. Desse modo, vale ressaltar o problema da fome, que é causado pela grande concentração de riquezas no país, em que contribui para a desigualdade social. Além disso, a ineficácia e a má distribuição dos recursos naturais, assim como a antidemocrática estrutura fundiária brasileira marcada pela concentração de terras nas mãos de poucos, fizeram com que muitos cidadãos fossem despejados para os centros urbanos, praticando, assim,  o êxodo rural. À vista disso, muitas pessoas, principalmente crianças, são negligenciadas, ficando vulneráveis a diversos tipos de doenças, como a desnutrição, devido à falta de vitaminas, proteínas e alimentos energéticos que são essenciais e necessários para o bom funcionamento do organismo. Destarte, a pesquisa feita pela Unicef, comprova que, no país, a cada cinco minutos morre uma criança de fome.  Fica evidente, portanto, que a fome precisa ser combatida. Para isso, o Ministério da Saúde, juntamente com ONGs e mídias, devem contribuir com doações de alimentos e vitaminas essenciais para o bom funcionamento do organismo. Some-se a isso a divulgação de campanhas e a demonstração de indivíduos que morreram de fome, por meio de panfletos e anúncios, com propósito de mobilizar as pessoas de outras partes do país a doar o que puder, para que, dessa forma, diminua gradativamente a escassez de alimentos no Brasil.