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Enviada em: 29/03/2018

Mesmo diante de melhoras em alguns locais pontuais no mundo,a fome e a desigualdade social ainda alcançam uma parcela significativa da população global.Contudo,a indigência e a acentuada disparidade econômica é muito mais evidente em nações subdesenvolvidas,as quais precisam ser mais incisivas ao lidarem com esse desafio.    No Brasil,por exemplo,a fome ainda persiste,sobretudo,em cidades das regiões Norte e Nordeste,locais historicamente esquecidos pelos sucessivos governos brasileiros.Nessas regiões não houve investimento em infraestrutura nem incentivo à industrialização como ocorreu no Sudeste.Como resultado,elas ficaram para trás e hoje apresentam os piores indicadores sociais do Brasil,tais como:maior taxa de analfabetismo,maior número de pessoas sem saneamento básico,sem acesso à saúde,sem habitação e,por fim,sem uma alimentação digna.Ou seja,muitos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal são violados costumeiramente no país.     Além disso,outro fator que contribui para que muitas pessoas estejam ,até mesmo,abaixo da linha da pobreza no Brasil é a monstruosa desigualdade social.Pois,aqui,a distância social entre ricos e pobres é muito grande,já que a concentração de renda cresceu nas últimas décadas,mesmo com a incrementação de alguns programas sociais como a bolsa família.De modo que,hoje,uma minúscula parcela da população detém um rendimento econômico que supera,em muito,o da esmagadora maioria de brasileiros.Isso concretamente significa que uma ínfima minoria privilegiada pode desfrutar de bons serviços e ter uma excelente qualidade de vida,enquanto que,por outro lado há aqueles desprovidos do básico necessário a uma existência minimamente condigna.     Logo,para se enfrentar os problemas da fome e da desigualdade social é preciso investimentos em programas de transferência de renda,sim,como medida emergencial para aquelas pessoas que não podem esperar nem mais um dia,porém essas ações não devem ser perpetuadas,servindo como instrumento eleitoreiro,pois elas ,posteriormente,devem ser substituídas por projetos que busquem a capacitação do cidadão e o crescimento do mercado de trabalho,com isso certamente as famílias terão maiores possibilidades de uma vida digna.