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Enviada em: 12/04/2018

Uma das teorias mais aceitas para extinção dos dinossauros, foi a que um asteroide gigante caiu sobre a terra, levantando poeira e terra suficiente para impedir a entrada da luz. Desse modo, as plantas acabavam morrendo, pois não conseguiam fazer fotossíntese, e, concomitantemente, os dinossauros faleciam devido a fome. Entretanto, a fome não é um problema que ficou apenas na pré-história. Atualmente, em pleno século XXI, a fome, entrelaçada a desigualdade social, é um obstáculo na vida da população. Assim, chega-se ao seguinte questionamento: a raça brasileira, em virtude da fome e da desigualdade social, também estará sujeita a extinção?    É indubitável que a fome é consequência das desigualdades socioeconômicas. Segundo Rousseau, a desigualdade social está ligada diretamente a propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes. Todavia, seguindo essa linha de pensamento,  nota-se que o capital fica concentrado na mão de uma minoria, visto que grande parte da população encontra-se num estado de pobreza alarmante, não tendo condições sequer de comprarem os alimentos para sustentar a sua família e acabam passando fome. Logo, a fome é um problema que precisa ser combatido, devido ao fato de que o alimento é essencial para vida, e se as pessoas não tem acesso a ele, a taxa de mortalidade aumenta e, destarte, afeta a demografia do local.   Contudo, a problemática está distante de chegar a um desdobramento final. Segundo a teoria malthusiana, a produção de alimentos cresce em um ritmo lento, enquanto o crescimento populacional cresce em ritmo acelerado, sendo a miséria e a fome consequência desse fato. No entanto, Malthus não imaginava que a revolução verde e a mecanização do campo que estaria por vir, aumentaria a quantidade da produção alimentícia. Em vista disso, é possível compreender que não é o crescimento populacional, entrelaçados a baixa produção de alimentos, o principal fator de miséria nos países, e sim a má distribuição dos alimentos - seja pelos altos impostos cobrados em cima das empresas, que, por consequência, culmina no aumento final do preço dos produtos, seja por motivos sociais.   Fica evidente, portanto, que após a revolução verde a produção de alimentos aumentaram, fazendo com que se ignore a hipótese de extinção humana, e veja a fome como um problema causado pela falta de acesso aos alimentos, que precisa ser combatido. Como forma de garantir isso, cabe as prefeituras, em parceria com a Receita Federal, ajudar as empresas alimentícias, diminuindo os impostos sobre os terrenos para as construções das empresas e sobre os produtos. Diante disso, os preços dos produtos vão diminuir e, assim, os alimentos poderá ser democratizados a todas as classes sociais.