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Enviada em: 29/04/2018

Desde a Revolução Industrial no século XVIII, o desenvolvimento da industrialização propiciou o crescimento econômico capitalista, e isso ocasionou a soberania do capital sobre o trabalho. Por conseguinte, gerou uma vasta diferença entre classes sociais, decorrendo na desigualdade. Com a origem do pensamento liberal, a ideia de igualdade distendeu, no entanto, essa perceptiva não foi eficaz, haja vista que, a desproporção social ainda é uma problemática recorrente no século XXI, que incide precipuamente nos países subdesenvolvidos, devido a má distribuição de renda, acarretando na miséria e subalimentação de uma grande massa. Para mitigar o continuísmo desses problemas, é preciso de atitudes eficientes, não só pelo governo, como também pelas entidades de cunho universal, visando a estabilidade entre a sociedade vigente.  Mormente, para Karl Marx, a história da sociedade até os dias atuais, é a incessante luta entre as classes fundamentais do modo de produção capitalista. Partindo desse pressuposto, é conspícuo que a sociedade contemporânea está vivenciando o processo de regressão, e com isso, agrava ainda mais os problemas socioeconômicos das camadas mais pobres, posto que, esses indivíduos sofrem uma exclusão relacionado à moradia, educação, emprego, saúde, fome, entre outros aspectos de direito do cidadão. Vale ressaltar, que tais catástrofes , advêm em todos os países, no entanto, as disparidades econômicas e sociais são superiores em países emergentes (alguns na África, Ásia e nas Américas), culminando a subalimentação, advinda da escassez na distribuição de renda nessas regiões.   Convém mencionar, que a desigualdade e a subnutrição também estão presente no Brasil, e sobrevêm devido a má distribuição de renda e pela evasão de impostos muito elevadas pelas esferas políticas. Não obstante, causa o atraso no desenvolvimento econômico da nação, além de aumentar a taxa de criminalidade e do desemprego no território brasileiro.  Portanto, é necessário que o Estado realize medidas de fiscalização e proteção, como a distribuição emergencial de recursos, compra de alimentos localmente, capacitação de mão-de-obra e o investimento em capital humano através do incentivo à educação com a distribuição de refeições escolares. Deve também, aumentar a fiscalização de verbas que são destinadas para fins sociais, a fim de combater todo desvio de verbas por parte dos políticos e promulgar a diminuição dos impostos para oferecer melhores condições de vida para todos. Ademais, cabe à sociedade civil, realizar doações  de roupas e alimentos para as pessoas carentes da sua região. Outrossim, para atenuar essa problemática, é preciso da cooperação entre os países e o auxílio de Organizações Internacionais para que os países periféricos possam ingressar no combate a desigualdade e à fome.