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Enviada em: 12/07/2018

Desde o Iluminismo, percebe-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o impasse do outro. No entanto, quando se nota a gestão de resíduos, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal Iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática permanece ligada à realidade do país, seja pela falta de ação governamental, acompanhado descaso social. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal conduta a sociedade.    Torna-se irrefutável que a questão constitucional estejam entre as causas do problema. Segundo filosofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o baixo posicionamento governamental limita essa harmonia, a exemplo, dados do IBGE comprovam que  existem apenas 37% de programas voltados a coleta seletiva. Consequentemente, sem intervenção direta do governo, os resíduos tentem a aumentarem, degradando cada vez mais o meio ambiente e a saúde mundial.    Desse modo, não apenas a falta de conduta por parte do governo, como também a desatenção da população, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que após a Segunda Revolução Industrial, o consumismo cresce exacerbadamente, resultando em inúmeros resíduos sólidos para o mundo. Todavia, a população não tem dado o descarte correto ao lixo, sendo que pequenas ações poderiam ser feitas diariamente, para a minimização da degradação ambiental.    É notório, à vista disso, que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, é imprescindível que a Receita Federal destine maiores investimentos à capacitação de campanhas que diminuam o descarte errado ao lixo, podendo também, criar Parcerias Público-Privadas por meio de subsídios, que auxiliem o tratamento do lixo. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e, essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos, em praças públicas, ministradas por psicólogos e ambientalistas, que discutam o combate aos resíduos de degradam o mundo, como dar um fim adequado a eles, e possíveis maneiras de reutilizar tais, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e que não caminhe para um futuro degradante.