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Enviada em: 28/07/2018

De acordo com o Artigo 225 da Constituição brasileira, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial á sadia qualidade de vida, nessa perspectiva, é evidente uma deficiência na mudança de postura, no que tange a gestão de resíduos na sociedade brasileira. Tal situação é originada devido a duas causa principais: o insuficiente investimento no tratamento de detrito e a pouca mobilização social. Com isso, é urgente a necessidade de parceria entre governo e sociedade para amortização da referida problemática.        À guisa de Hannah Arendt, “a essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”. Nesse contexto, a gestão de resíduos, por ser um problema que está fortemente ligado ao insuficiente investimento no seu tratamento, que causa poluição de rios, proliferação de doenças como a dengue e desequilíbrio da biodiversidade, encaixa-se perfeitamente nas palavras da filósofa, já que se opõe a Constituição no Artigo 225; a exemplo disso, são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos quais apenas 37% dos governos tem programas pra a coleta desses efluentes, em consequência há mais devastação de florestas e morte de espécies como peixes. Desse modo, incrementar esforços e subsídios nesse âmbito é relevante para assegurar os benefícios do meio ambiente para as futuras e atuais gerações.         A posteriori, a pouca mobilização social é um importante tópico fomentador dessa problemática. Essa conjuntura valida-se no fato de que, os cidadãos, por não ter sido eficientemente educados a separar seus lixos orgânicos, não orgânicos, despejar sujeira nas ruas, rios e canais, contribuem para o agravamento do acumulo de restos e dificultam a sua gestão; nesse aspecto, pesquisas da empresa americana Dell, apenas 10% de todo o detrito eletrônico é destinado a reciclagem; em decorrência disso, há uma sobrecarga no governo, tal que o deixa impossibilitado de gerir todo o lixo produzido pela população. Assim, é urgente que eduque os indivíduos a tratar do que não usaram mais        Infere-se que, o insuficiente investimento no tratamento de detrito e a pouca mobilização social são, portanto, importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Estado incremente erário na coleta, tratamento e reutilização de resíduos, com contrato de empresas terceirizadas especializadas no ramo, com fito de aumentar a abrangência dos programas de gestão desses sólidos; concomitantemente, o MEC, junto a profissionais do meio ambiente deve elucidar e dar recursos como lixeiras, por meio de palestras e campanhas aos cidadãos, a fim de alerta a importância da administração do lixo, reduzir o índice desses resíduos despejados pela população e mobiliza-los a combater esse problema. Pois, assim, será mais fácil combater o dilema de gestão de efluentes.