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Enviada em: 24/10/2018

Um mal do povo é o bem do mundo         Por muito tempo deixado de lado, a gestão de resíduos no Brasil é um dos problemas que mais escancara a falta de planejamento nos investimentos nacionais. Felizmente, o erro é reparável e resulta em bons frutos com a implantação de determinadas medidas.       Milênios atrás, Sócrates associava o reconhecimento da ignorância com a capacidade de aprendizado. Isso indica que a sociedade precisa de uma averiguação subjetiva, que guiará para uma mudança de hábitos destinada ao "bem, o saber", tal como afirma o ateniense. Infelizmente, caso essa iniciativa não surja, o Estado é obrigado a taxar a produção de lixo nacional, o que força a uma autocrítica da população.            Com a obtenção do desejo de mudança, o próximo passo é agir.  Por exemplo, muitos dispositivos eletrônicos substituídos podem ser doados para organizações não-governamentais e até mesmo escolas ou, ainda, serem vendidos para empresas de reciclagem. Lucra-se de qualquer uma das formas.           Caso não haja a disponibilidade de tais serviços, o governo pode criar condições para o surgimento de empresas do ramo e/ou gerir uma indústria estatal de reciclagem que compre da população e revenda para as empresas.             A potencial receita gerada com uma estatal pode, inicialmente, ser destinada à criação de postos de reciclagem pelas cidades do país, onde o cidadão deposita, por exemplo, garrafas PET e recebe um cupom que vale determinada quantia de dinheiro. Já a iniciativa privada tem o poder de circular o capital e manter a economia em bom funcionamento.           Com os argumentos apresentados, conclui-se que um mal do povo (imposto) consegue ser o bem do mundo (iniciativa para mudar). Cria-se empregos, um novo ciclo econômico de compra e venda e um área propícia para geração de receita destinada a novos investimentos em conscientização e inovadores métodos de combate à poluição.