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Enviada em: 04/10/2018
Após a Segunda Revolução industrial, o aumento do lixo, principalmente em áreas urbanas, intensificou-se e mostrou ser um grande problema na sociedade contemporânea. Hodiernamente, o Brasil é um dos países que mais produz resíduos sólidos do mundo. Nesse contexto, medidas políticas e educacionais são imprescindíveis para a erradicação dessas entraves. Em primeiro plano, insta salientar que o aumento da densidade populacional é um fator primordial no que tange ao tema. Isso porque, o consumo, um do motivos que intensifica a produção de lixos, cresce proporcionalmente à população. Nesse sentido, o descarte desses produtos é dificultado devido à lotação de aterros sanitários e o grande volume dos lixões a céu aberto. Como consequência, a qualidade de vida dos cidadãos são comprometidas com essa calamidade. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (ABRELPE), o Brasil tem hoje quase 3 mil lixões ou aterros irregulares. Em segundo plano, há de se destacar a falta de transporte para a coleta de resíduos. Essa escassez faz com que seja acumulado, em grande escala, os detritos descartados pelos moradores. O agravamento dessa situação pode levar ao desenvolvimento de várias doenças e a aproximação de insetos dentro de residências. Desse modo, pode-se inferir que a presença desses "obstáculos" na gestão do lixo, conduz a sérios problemas ambientais que podem se agravar e comprometer a vida e o progresso de futuras gerações. Destarte, são perceptíveis os fatores que corroboram os desafios da gestão do lixo no Brasil. Nessa ótica, a atuação do Ministério do Meio Ambiente e de Organizações Não Governamentais (ONGs) é fundamental. É preciso que as citadas esferas públicas trabalhem em conjunto e promovam palestras e campanhas para orientar e apresentar propostas de como amenizar esses acontecimentos. Além disso, torna-se necessário o investimento do Governo em reciclagens e trasportes com o intuito de preservar o ambiente e a qualidade de vida dos habitantes.