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Enviada em: 05/04/2019

O sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, disse em uma de suas obras: "Consumo, logo existo". A geração de resíduo se faz presente na maioria das ações, seja na aquisição de um novo produto eletrônico ou mesmo na embalagem do pão consumido no café da manhã. Neste contexto, a sociedade deve se policiar com a destinação do lixo gerado, pois o mau descarte traz consequências a população e ao meio ambiente.       Em uma pesquisa realizada pelo IBGE mostra que 55,6% dos Estados não tem programa de coleta seletiva. A reciclagem é essencial para o ciclo produtivo, vivemos em um planeta limitado na quantidade de recursos e devemos sempre buscar meios de conservação. A coleta seletiva é também fonte de renda, de pessoas e indústrias, e os programas para incentivar tal prática não pode estar ausente em mais da metade dos Estados. Aliado as práticas sustentáveis é preciso repensar ações, reutilizar recursos e atentar ao consumo exacerbado.       O lixo eletrônico ocupa destaque dentre os resíduos, uma obsolescência precoce gera um amonturado de lixo. Um exemplo foi com o lançamento das novas tecnologias de T.V.s, com a troca pelos novos aparelhos os antigos se tornaram obsoletos, em alguns casos ainda dentro do seu ciclo de vida, porém descartados, e infelizmente algumas vezes em locais não apropriados. Atitudes devem ser tomadas pelos fabricantes, como a logística reversa, onde o fabricante deve se responsabilizar pelo produto após o seu ciclo de vida.       Sendo assim, é preciso mudar o atual modelo de destinação dos rejeitos produzidos. Os Estados, através das secretárias do meio ambiente, devem buscar formas de conscientizar a população dos benefícios da coleta seletiva, a criação de ecopontos nos bairros, publicações educativas nas mídias, e incentivos fiscais a empresas e indústrias que mantiverem ações de logística reversa. Aliado as ações governamentais é necessário que os meios influenciadores, como as redes de televisão aberta e rádios, lancem campanhas informativas dos benefícios sociais e ambientais da destinação adequada dos resíduos, afim de uma consciência autossustentável do consumo, já que erradica-lo é impossível dado nossa existência.