Materiais:
Enviada em: 06/04/2019

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se interessa pelo problema do outro. No entanto, ao observar o aumento do volume de lixo produzido e o baixo percentual de descarte adequado no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista consta na teoria, mas não na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, gerando múltiplos efeitos como prejuízos ambientais e desperdício de potencialidades socioeconômicas.   Segundo relatório da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpezas Públicas e Resíduos Sólidos), o Brasil possui aproximadamente 3 mil lixões funcionando, onde são colocados a céu aberto e sem tratamento. Por conseguinte, essa falta de proteção faz com que a decomposição do lixo libere o chorume diretamente no solo, e assim, entra em contato com a água gerando a contaminação dos lençóis freáticos.   Outrossim, de acordo com dados do PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos), apenas 3% do lixo é reaproveitado, ocasionando elevado desperdício do próprio como negócio, pois é usado por catadores de lixos e cooperativas especializadas em reuso e reciclagem como fonte de renda e geração de emprego.   É evidente, portanto, que o Governo Estadual em união com escolas e o Ministério da Educação, realizem projetos pedagógicos pelas cooperativas especializadas em coleta seletiva, nas escolas de ensino básico e superior das cidades que possuem déficit de postos de coletas adequados para o lixo, com ênfase nas campanhas publicitárias informativas que visem o descarte correto e o reuso do mesmo, podendo ser envolvida a comunidade escolar e familiar. Logo, será formado consumidores mais eficientes.