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Enviada em: 08/08/2019

O crescimento populacional desenfreado nos últimos anos, em território brasileiro, é acompanhado de uma enorme produção de lixo. Nesse cenário, surge um problema: a gestão eficiente desses resíduos. A baixa reciclagem e a persistência dos lixões, nesse contexto, são os principais desafios a serem superados.       Além de prejuízos ambientais, a pouca preocupação com o destino final do lixo também traz prejuízos econômicos, pois não há avanço de maneira uniforme nas regiões do Brasil. O Sudeste é a que mais produz resíduos sólidos, mais de 10% do total, segundo dados, não é coletado, indo parar nas ruas, córregos e rios, e tendo como consequência as grandes enchentes mesmo com chuvas fracas.        Após a Revolução Industrial, os impactos ambientais aumentaram, pois os humanos passaram a produzir mais e liberar mais resíduos. Em 2017, apesar de já existir uma lei, nº 12.305/10, que contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao país no enfrentamento do manejo inadequado dos resíduos sólidos, o problema se agrava cada vez mais, porque pouco tem sido feito para recolher e destinar esses resíduos para locações adequadas.        É evidente, portanto, que a gestão eficaz do lixo, em território nacional, esbarra na continuação dos lixões e na reciclagem ineficiente de resíduos. Diante disso, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) crie programas com o objetivo de aumentar a reciclagem de materiais, firmando parcerias com cooperativas desse ramo com o intuito de reempregar esses resíduos nos processos produtivos e consequentemente aliviar o impacto ao meio ambiente. Ademais, o Governo deve dar subsídios aos municípios com a finalidade de criar mais aterros apropriados ao descarte de materiais. Dessa maneira, o Brasil conseguirá gerir melhor o seu lixo.