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Enviada em: 08/08/2019

O filme "Dó Ré Mi Fábrica", transmitido pela TV Globo, tinha como principal cenário da vida e infância do personagem principal, Tom. Em vista disso, esse relato demonstra a irresponsabilidade e falta de políticas que visem o descarte correto do lixo no Brasil e a produção gigantesca do mesmo. Infere-se, portanto, que esse fato é ponderoso e deve ser discutido, também, fora do âmbito fictício.       Concomitantemente, segundo dados publicados no Portal dos Resíduos Sólidos, 59,7% dos municípios brasileiros destinam o lixo sólido em locais inadequados. Por consequência, verificam-se água e ar contaminados e mortalidade de animais. Bem como, os moradores das áreas próximas convivem diariamente com o mal odor e perigo de infecção. Logo, além de prejudicarem o meio ambiente, os lixões influem negativamente na qualidade de vida dos brasileiros.       Ademais, o Brasil compete como maior produtor mundial de lixo e ocupa primeiro lugar na América Latina. Isso posto, constata-se que a lei número 12 305, que institui gestão e menor produção de resíduos sólidos, não é efetiva, sendo transgredida pela obsolescência programada dos produtos, pelo consumismo e por não ser possível a reciclagem de alguns artigos. À vista disso, inúmeros são as causas da produção excessiva de lixo no país.         Portanto, cabe ao Congresso Nacional e o Ministério do Meio Ambiente, por meio de uma lei, impor uma quantidade máxima de lixo mensal produzida por núcleo familiar e realizar formas corretas de descarte, que podem ser sugeridas pelo povo, para controlar o problema. Além disso, os fabricantes devem confeccionar os produtos com as alternativas predefinidas de descarte e reaproveitação ao final do ciclo de uso. Dessa forma, o Brasil poderia superar o problema e melhorar a qualidade sociocultural da população.