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Enviada em: 09/09/2019

Desde o Iluminismo, evidenciou-se que a mobilização entre os indivíduos em relação aos problemas enfrentados por cada um, promove o progresso social. No entanto, quando se observa a falta de incentivos para a gestão de resíduos sólidos no Brasil, é constatado que os ideais iluministas não acontecem na prática e a problemática persiste no país. Nesse contexto, percebe-se um grave problema de contorno específicos, o qual ocorre não só devido à negligência do governo, mas também por conta da obsolência programada.        É indubitável que as questões legislativas e suas aplicações estejam entre o problema. Segundo a Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU), cerca de 25% do lixo gerado é descartado de forma inadequada. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em implantações de alternativas para a gestão de resíduos, como os centros de coleta seletiva, que fazem a separação de produtos recicláveis, na qual diminuíram o volume de lixo no país.         Outrossim, evidencia-se a obsolência programada como impulsionador para o problema. Consoante o sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos em tempos líquido, nada é feito para durar. Seguindo essa linha de raciocínio, as empresas visando obter lucro constantemente, lançam os seus produtos no mercado com um curto prazo de validade, com objetivo de que seus clientes comprem o produto novamente, mantendo um ciclo vicioso. Como resultado disso, a produção de lixo inutilizável aumenta desordenadamente, causando os descartes incorretos e a poluição do meio ambiente, fazendo com que a problemática persista.         Mediante o exposto, fica claro que medidas são necessárias para a solucionar esse impasse. Portanto, as autoridades deve disponibilizar recursos para o Ministério do Meio Ambiente poder investir em centros de coleta seletiva, por meio da compras de caminhões de lixo recicláveis, a fim de que sejam reciclados, e consecutivamente, obtendo o diminuimento do volume de lixo. Ademais, cabe o Poder Judiciário fiscalizar a Lei de Logística Reversas nas empresas, por intermédio de contratação de fiscais, com finalidade de que as empresas sejam responsáveis pelo o próprio lixo produzido e cessar o descarte incorretos no meio ambiente. Assim, a gestão de resíduos sólidos será concretizada, fazendo valer os ideais iluministas.