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Enviada em: 15/04/2017

Por causa do intenso êxodo rural, verificado na década de 60 do século passado, a produção brasileira de lixo aumento significativamente. Isso se evidencia na mudança de vida, já que nas cidades, as pessoas necessitam a todo momento de produtos industriais descartáveis, como papeis, louças e embrulhos. De certa forma, essa conjuntura não é ruim, pois faz parte do progresso. A problemática se encontra na destinação final desses resíduos, que no Brasil grande parte são lançados em terrenos sem a devida preparação, necessitando, assim, de uma melhora na gestão e diminuição dessa poluição.           Em um primeiro plano, deve-se entender que o descarte inadequado de lixo é muito prejudicial para a sociedade, uma vez que faz do local um potencial criadouro de vetores de doenças, como ratos, mosquitos e vermes. Além disso, a contaminação dos rios e lençóis freáticos se torna muito comum, não só em razão da exposição dos objetos de plástico, vidro ou borracha, mas também dos compostos tóxicos, como o enxofre fruto da decomposição da matéria orgânica.         Nesse sentido, a saída mais viável e econômica é a reciclagem, fato que quando se trata das embalagens de alumínio, o Brasil encontra-se em posição soberana em âmbito mundial. Isso já contribui positivamente, no entanto essa atividade poderia ser melhor explorada, visto que o resto do lixo não recebe esse mesmo cuidado. Não é preciso muito esforço para flagrar garrafas, pneus, sacolas e eletrônicos jogados em terrenos baldios ou até mesmo na rua. Por isso, faz-se necessário uma melhor política, em função da limpeza do meio ambiente.           À vista disso, empresas e indústrias devem disponibilizar sistemas de coleta para seus produtos, principalmente nos centros e locais mais movimentados, como parques, shows e feiras. O Governo Federal, por sua vez, pode retirar parte da tributação das mercadorias menos poluentes e inserir nas mais nocivas, a fim de estimular o consumo de baixo impacto ambiental. Porém, para uma transformação completa, as prefeituras devem melhorar as condições de trabelho dos catadores, incentivando a formação de cooperativas, onde poderão ter acesso às benesses trabalhistas, como INSS e plano de saúde, tudo isso com o intuito de dar eficiência na gestão nacional de resíduos.