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Enviada em: 01/08/2017

Os avanços tecnológicos que surgiram com as chamadas Revoluções Industriais trouxeram consigo uma crescente oferta e demanda por produtos industrializados. Com o aumento do consumo, veio também um grande problema: o lixo. A atual preocupação com a sustentabilidade trouxe ao debate a falta de gerenciamento de resíduos sólidos em todo o mundo.     No Brasil, o descarte de lixo em locais inadequados gera diversos impactos sociais. Seja no surgimento de lixões a céu aberto ou nas enchentes que ocorrem em grandes e pequenas cidades, que podem ser, também, considerados um problema de saúde pública. Com a falta de coleta seletiva na grande maioria dos municípios brasileiros, a reciclagem (maior aliada para a reutilização e consequente redução do volume de lixo) é comprometida ou até impossibilitada.      Além disso, o consumismo da era dos microcomputadores e smart-phones traz um agravante. O lixo eletrônico advindo dele é de difícil (quando possível) reciclagem, o que acarreta em um alto custo desse processo. Todavia, sem o descarte correto, esses resíduos podem levar à contaminação do solo e de corpos d'água por metais pesados, aumentando exponencialmente o impacto ecológico causado pelo homem.       Diante do exposto, torna-se necessária uma ação por parte do Estado, do poder privado e da população, a fim de diminuir o volume de lixo descartado. O primeiro deve, por meio dos poderes executivo e legislativo, disponibilizar a coleta seletiva em todos os municípios, além de dar incentivos fiscais para cooperativas de reciclagem, diminuindo ou insentando-as de impostos; o segundo deve adotar materiais reciclados e recicláveis em seus produtos finais; a última deve se policiar quanto ao consumo excessivo, ao descarte e dar preferência a produtos reciclados em suas compras.