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Enviada em: 25/06/2017

Desde o final do Guerra Fria, em 1991, com o fim da União Soviética, o capitalismo consolidou-se como principal modelo econômico. Diante desse cenário, o desenvolvimento de um sistema baseado na produção e no consumo em larga escala transformou a gestão adequada dos resíduos sólidos em um grande desafio da contemporaneidade. No entanto, o consumismo desenfreado e a falta de mobilização social dificultam a resolução da problemática, trazendo consequências em parâmetros ambientais   É importante analisar, de início, a relação entre a sociedade de consumo e o aumento da produção de lixo. Pela lógica capitalista, certos produtos são produzidos com o intuito de se tornar rapidamente obsoleto, de modo a estimular que o consumidor compre a sua próxima geração, tornando o descarte irregular mais frequente. Desse modo, é preciso combater o ciclo da obsolência programada, reeducando a população em relação a sustentabilidade.   Sob tal perspectiva, é importante que haja mobilização em torno da questão. No entanto, apesar da existência de leis especificas para o destino correto dos resíduos, a falta de investimento em alternativas mais sustentáveis e de fiscalização ainda são barreiras que precisam ser contornadas. Entre essas opções destacam-se, os aterros sanitários que apresentam a capacidade de reaproveitamento do metano, gerando energia renovável  e limpa. Todavia, grande parte do lixo ainda é destinada aos lixões, os quais são extremamente prejudiciais ao meio ambiente e a população, por meio da emissão de chorume e da proliferação de doenças.   Torna-se indispensável, portanto, a adoção de medidas capazes de assegurar o funcionamento consciente e eficiente da gestão dos resíduos sólidos. Com esse intuito, cabe ao poder público aliado às inciativas privadas, promover a destinação correta do lixo, por meio de investimentos na construção de aterros sanitários, condenando o descarte em lixões perante punições, a qual deve ser devidamente fiscalizada. Ademais, as escolas devem a partir de atividades lúdicas, ministrar palestras e debates com profissionais da área de gestão ambiental, acerca da responsabilidade de cada indivíduo como cidadão e do consumo consciente, com o propósito de incentivar a maior participação social em atividades como coleta seletiva e reciclagem,  e  também consolidar valores éticos e morais nesta geração e na próxima.