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Enviada em: 29/06/2017

Por um Homem Sartreano   De acordo com o pensador Jean-Paul Sartre, a nação humana é livre e, consequentemente, responsável por seus atos. Por isso, figura-se como um dever antrópico fazer a gestão de seus resíduos ter boa qualidade. No Brasil, entretanto, o destino incorreto dos detritos e o descaso populacional tornam essa questão um desafio que, caso não seja resolvido, continuará a trazer realidades negativas à natureza e aos cidadãos.    Em primazia, é necessário entender as causas do problema. Perante isso, nota-se que, nesse País, ainda há um exacerbado número de localidades irregulares de despejo residuais. Isso ocorre porque, mesmo que um projeto de lei em vigor tenha determinado, como trabalho dos municípios, o fim dos lixões, o Brasil continua a dispor de uma grande quantidade dessas áreas. Ademais, por não saberem os possíveis futuros efeitos de seus atos, muitos brasileiros jogam detritos em lugares não recomendados, como ruas, gramados, praias, entre outros. Assim, o controle de despejos perde parte de sua qualidade.     Diante desse cenário, são observadas diversas consequências. Conforme alega o filósofo Friedrich Schiller, a violência, sempre que se manifestar, será uma atitude terrível. Nesse sentido, a natureza também é agredida pela problemática, uma vez que os lixões produzem chorume, um líquido capaz de converter em imprópria a água de lençóis freáticos e lagos mais próximos. Ademais, no cenário das cidades, os resíduos acumulados em espaços inconvenientes, além de causarem poluição visual, podem atrair vetores de doenças perigosas, como o Aedes Aegypti. Assim sendo, para rarear esse contratempo, a mídia, através de programas e jornais, poderia fazer campanhas de conscientização sobre a necessidade de descartar corretamente os objetos que perderam sua utilidade. Dessa forma, criar-se-á indivíduos mais sensatos em relação às suas ações ambientais.     Portanto, para deixar de desembocar em tantos problemas, essa situação precisa ser revertida. Logo, os municípios devem cumprir o papel de membros do governo ao findar seus lixões no prazo da Constituição. Caso isso não aconteça, Organizações Não Governamentais poderão, por intermédio das redes sociais, estruturar manifestações populares em todo território nacional para pressionar os devidos Órgãos do Estado. Por fim, o Poder Judiciário tem a opção de discutir sobre criar uma norma que, com prestação de serviço comunitário, penalize as pessoas avistadas mais de cinco vezes jogando detritos em zonas proibidas movimentadas. Destarte, se tomadas todas essas condutas, o Homem brasileiro, felizmente, mais bem se adequará às características propostas por Sartre.