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Enviada em: 12/07/2017

Alagamentos. Solos contaminados. Risco de infecção. Infelizmente, é nesse contexto que, atualmente, vive o brasileiro. O acúmulo de detritos, presente na maioria das cidades brasileiras, e sua má administração vem causando enormes danos não só ao meio ambiente, mas também à sociedade.     Em primeiro lugar, é importante analisar o cenário ambiental em que o país se encontra. Segundo a Abrelpe, o Brasil produz lixo como um país desenvolvido, mas tem um sistema de descarte equivalente a dos países pobres. Muitas indústrias brasileiras descartam, indevidamente, seus detritos em rios e córregos, o que contribui para a eutrofização do meio, gerando, assim, a perda da biodiversidade aquática. Ademais, o despejo de lixos e entulhos domésticos na água também faz com que a mesma se torne inutilizável.     Em segundo lugar, vale ressaltar o problema existente no sistema de reciclagem. Também segundo a Abrelpe, o Brasil recicla apenas 3% de todo o lixo produzido, o que resulta numa má destinação dele. Para a população, esse problema é sentido fortemente em períodos de chuva, pois a água não consegue escoar pelos bueiros que, por sua vez, estão entupidos de lixo, o qual deveria ter tido outro destino, causando, então, inundações.    Fica claro, portanto, que medidas fazem-se urgentes. O poder Legislativo deve criar leis que punam indústrias que causem danos ao meio ambiente. O Governo estadual, por sua vez, pode criar projetos de incentivo que possam "premiar" as cidades que não ultrapassassem um certo percentual máximo de poluição, um exemplo de premiação seria a criação de parques ambientais em cidades que atingissem o objetivo de poluição mínima. A mídia em parceria com ONGs deve difundir campanhas com ideais de reciclagem para que a população se atente a real importância de dar o devido destino aos lixos. Por fim, as escolas devem ensinar as crianças a como cuidar do lixo, garantindo, assim, um futuro mais limpo.