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Enviada em: 25/07/2017

No que se refere à gestão de resíduos na sociedade brasileira, é possível afirmar que as políticas públicas não têm sido suficientes para reduzir o descarte incorreto ao longo do território nacional. Isso se evidencia não apenas pela crescente quantidade de lixo depositado em locais impróprios, mas também pelo baixo investimento no processo de reciclagem.       Mormente, a história nos mostra que ao longo dos anos o processo de industrialização tem se intensificado e os meios de produção tornam-se cada vez mais modernos. Como consequência, o setor industrial produz bens de consumo com obsolência programa, gerando um significativo acúmulo de resíduos oriundos dessa fragilidade. Além disso, a formação de uma sociedade consumista e superficial potencializa a produção e o descarte inadequado desses produtos, gerando diversos prejuízos ao meio ambiente.       Outrossim, os recursos destinados para tratamento desses resíduos mostram-se insuficientes. A burocracia para constituição de cooperativas de catadores, a falta de incentivos fiscais para as indústrias e a incipiente conscientização da sociedade agravam ainda mais esse problema. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Nesse Sentido, torna-se imprescindível a compreensão do indivíduo como parte integrante e responsável pelo equilíbrio do meio.       Urge, portanto, que medidas sejam tomadas a fim de mitigar esse problema. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Fazenda deve criar, através de um programa setorial, incentivos fiscais e descontos em impostos para as indústrias que realizem a logística reversa, com o fito de promover a redução no descarte indevido desses resíduos. Ademais, as ONGs, em parceria com os Meios de Comunicação devem promover, através das redes sociais e da mídia televisiva,  debates que incentivem a conscientização da população. Desse modo, forma-se-à uma sociedade ecologicamente equilibrada.