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Enviada em: 22/07/2017

O documentário “lixo extraordinário” narra o cotidiano de famílias que sobrevivem em um lixão, na qual, as condições mínimas de saneamento básico são ausentes, ficando suscetíveis a contaminação e aos diversos tipos de doenças. Essa problemática ocorre principalmente, devido a falta de políticas de planejamento e ao descarte inadequado causando sérios prejuízos tanto para a população como para o meio ambiente. Portanto, a gestão dos resíduos sólidos é uma questão administrativa e de saúde pública que deve ser melhorada.    Em primeiro lugar é válido analisar suas causas. A alta concentração de pessoas nas cidades sem o acompanhamento de políticas públicas de urbanização e infraestrutura atrelado a um maior poder de consumo da população faz com que o número de lixo se torne cada vez maior e seja descartado de forma indevida. Prova disso, é que o Brasil produz diariamente mais de 140 toneladas de resíduos que são jogados em lixões a céu aberto, onde o acúmulo gera o gás metano e chorume, responsáveis pelo aquecimento global e a contaminação do lençol freático.     Contudo, ainda que devagar existem medidas que visam mudar essa realidade, como a Logística Reversa, na qual, empresas retornam os resíduos para a cadeia produtiva como no caso dos aterros Hi-tech que transformam o gás metano por meio de bebidas vencidas em energia elétrica. Além disso, a implantação do “Lixo Zero” multa quem joga lixo na rua, visando diminuir a poluição e os gastos com limpeza. Essas medidas ajudam não só o meio ambiente mas também a economia e a cidadania.         Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com a Receita Federal, as prefeituras devem fornecer subsídios às empresas que reciclam seus detritos, diminuindo os impostos para incentivar o reúso. Além disso, a escola deve desmistificar a ideia do hiperconsumismo, por meio de palestras incentivando desde cedo a política dos 3R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Ademais, em parceria com a vigilância sanitárias empresas podem atuar fiscalizando os lixões e inserindo a população que reside nessas áreas em atividades que tratem esse lixo de forma digna, podendo então, mudar a realidade de forma extraordinária de diversas pessoas.